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Mostrando postagens de junho, 2015

Excesso de uma proteína pode está relacionado à esquizofrenia

A esquizofrenia é um transtorno mental que atinge cerca de 1 % da população mundial. A doença tem sintomas graves como alucinações e delírios, problemas de comunicação durante as crises, catatonia e depressão. O tratamento é feito à base de remédios antipsicóticos, mas nos casos mais graves, internações involuntárias podem ser necessárias. Porém, as causas da esquizofrenia ainda são muito pouco conhecidas. Teorias que envolvem psicanálise, bioquímica, neurobiologia e genética se misturam, e é provável que todas estejam certas em determinado grau. Pela parte genética, diversos genes já foram relacionados com a esquizofrenia, entre eles o chamado NOS1AP. Problemas nesse gene foram identificados em pessoas com esquizofrenia familiar no Canadá e na China. Mas como o NOS1AP está envolvido na doença ainda era um mistério e foi o alvo da pesquisa de um grupo de pesquisadores americanos e franceses, publicada no ano passado. Os cientistas usaram técnicas de biologia molecular para alte

Sala de cinema da Torre: “O Menino da Internet: A História de Aaron Swartz”

“O Menino da Internet: A História de Aaron Swartz” é um excelente documentário de 2014, escrito e dirigido por Brian Knappenberger. O filme conta a história do programador e ativista americano Aaron Swartz. Seu pai era dono de uma empresa de software e, desde muito jovem, Swartz se interessou por computação e esteve envolvido com a programação e a Internet. Exemplos? Em 2000, Swartz tinha 13 anos e foi o mais jovem ganhador do prêmio ArsDigita, dedicado a jovens que criaram páginas não-comerciais úteis, educacionais e colaborativas. Swartz construiu a “The Info Network”, uma enciclopédia online que pode ser considerada uma pré-Wikipédia. Com 14 anos, ele ajudou no desenvolvimento da tecnologia de RSS, que permite hoje que usuários se inscrevam em blogs (como esse) e outros sites com constante atualização, para receber novos conteúdos diretamente, sem precisar visitá-los um a um. E com 15 anos, Swartz participou ativamente da criação da Creative Commons, ONG dedicada à flexibiliza

Beijo de língua é cientificamente nojento!

O Dia dos Namorados foi na semana passada e vários casais apaixonados passaram a noite de sexta-feira juntos. Quem estava solteiro, aproveitou que era sexta para tentar se arranjar. Mas o fato é: um casal troca oito milhões de bactérias por segundo entre as suas línguas durante um beijo íntimo. Essa é uma das conclusões de um estudo publicado por cientistas holandeses (KORT et al., 2014). Mas por que esses pesquisadores foram estudar as bactérias da boca dos casais? A ideia era estudar a microbiota, ou seja, o conjunto de bactérias presente nas bocas das pessoas e saber se a microbiota oral de casais que se beijam com mais frequência é mais parecida entre si o que em casais, digamos, não tão apaixonados. As bactérias da boca podem ser importantes para a saúde oral, e ter influência sobre os dentes, por exemplo. Além disso, o beijo (e a troca de saliva e microbiota) pode ter tido papel importante no desenvolvimento do comportamento de corte dos seres humanos, já que s